Análise do The Sisters of Mercy 2009 em São Paulo no Via Funchal

17 de junho de 2009 1 Por BeGOD
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Como definir uma banda gótica que não se considera gótica? Esse é o caso de The Sisters of Mercy, que tocaram no dia 3 no Bar Opinião, em Porto Alegre, dia 4 no Manifesto Rock Bar, em São Paulo – fechado para apenas 100 convidados – e no dia 6 no Via Funchal (também em São Paulo) para um grande público.

Logo após banda de abertura Libra, que toca um Metal Gótico em português com muito estilo, os fãs esperaram mais de 30 minutos de atraso sem qualquer motivo aparente já que era esperada a entrada da banda as 22h. O show começou com a introdução de Crash And Burn que é feita em Doktor Avalanche, que já foi um sistema inovador e que hoje é usado para fazer as linhas de bateria, teclado e baixo através de um MacBook controlado por um “DJ”, rolando os samplers em cada música. O palco nesse momento estava tomado de fumaça quando a banda surgiu para dar continuação a Crash and Burn que é uma musica bem dançante com riffs bem empolgantes de guitarra, o que deixou os fãs empolgados até o fim da faixa.

Como nunca tinha visto o TSoM ao vivo, achei que seria algo básico como outras bandas, mas me enganei, o show com muita fumaça e muitos efeitos de luzes faz com que pouco seja enxergado além de silhuetas e muitas vezes mal consegui ver Andrew Eldritch (vocalista) fumando seu tradicional cigarro enquanto cantava. Eldtritch ainda estava com uma roupa muito legal que se destacava no palco: uma jaqueta preta com o simbolo de veneno e com dizeres Saint Pauli (time de futebol que ele torce lá em Hamburgo Alemanha, onde ele mora desde 86).

Um problema sério foi com a interação da banda com a plateia. Os guitarristas Chris Catalyst e Ben Christo se movimentavam bem durante todas as músicas, mas isso foi o máximo de “comunicação” que o grupo teve com os fãs.

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A banda entrou e tocou 1 hora, sem pausas para conversar com o público, agradecer presença ou anunciar alguma música, simplesmente tocaram Crash And Burn, Ribbons, Train/Detonation Boulevard, Alice, Flood I, Anaconda, Marian, “We Ar eThe Same, Suzanne”, Arms, Giving Ground, Dominion/Mother Russia, Summer, First And Last And Always, This Corrosion e Flood II e saíram do palco. No final, o publico ainda foi ao delírio e urrou “Sisters, Sisters, Sisters” que voltaram dois minutos depois com mais duas músicas Something Fast e Vision Thing, porém, logo após, eles simplesmente saíram novamente, para voltarem após cinco minutos só com os guitarristas tocando uma longa e única música instrumental do show com inicio da Lucretia My Reflection, Top Nine Out e para o delírio da galera, Temple Of Love como a ultima música da apresentação da banda.

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